Camille COROT (1796-1875), pintor francês especializado na reprodução da natureza, foi um dos fundadores da ESCOLA de BARBIZON (artistas contrários aos efeitos da revolução industrial, tais como o crescimento desordenado das cidades e a miséria e poluição dela decorrentes), cujo nome foi retirado do VILAREJO nas cercanias da floresta de FONTAINEBLEAU, onde se instalaram e permaneceram de 1825 a 1875.
Sua pintura também contemplou grandes construções e monumentos (como, a Catedral de Chartres, em óleo de 1830), e também retratos de personagens, reais e imaginários.
Egresso de uma família abastada peregrinou pela França e Itália, sempre em busca de imagens inspiradoras, isso antes de começar a receber o devido reconhecimento pela sua obra.
Já no ocaso da vida, teve uma pequena queda pelo SIMBOLISMO, e o excepcional domínio da LUZ, o fez ter alguma influência sobre o nascente movimento IMPRESSIONISTA.
Considerado o mais falsificado dentre todos os GRANDES MESTRES - estima-se que somente nos Estados Unidos existam 10.000 quadros com a sua “assinatura”, enquanto que tudo o que pintou em vida, mal atingiu as 3000 telas (e outro tanto em desenhos e gravuras).

P.S. “A musa de Virgilio” não se encontra presentemente em exibição nem no Louvre/Paris nem no Louvre/Lens, e também não sabemos se está destinada ao acervo do Louvre/Abu-Dhabi. Eventualmente, poderia estar emprestada a outro Museu, ou mesmo em trabalho de conservação/restauração.
Deve-se também considerar a hipótese do “descanso”, a que muitas OBRAS-PRIMAS deste acervo gigantesco são submetidas.
Tânia Bian





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