Louise Élizabeth Vigée, Mme. VIGÉE - LEBRUN (1755/1842), da ESCOLA ROCOCÓ francesa, foi provavelmente a mais importante PINTORA e RETRATISTA do século XVIII, e do seu tempo.
Jean Baptiste GREUZE (1725/1805), interessou-se por sua formação e a pôs a admirar as grandes coleções do Luxemburgo, e das grandes Casas Principescas de Paris.
Seu talento, colocou-a sob a proteção da Princesse du Sang (Princesa Real), a Duquesa de CHARTRES, Louise Adélaïde de BOURBON-PENTHIÈVRE, e já no ano seguinte passou a trabalhar para a CÔRTE.
Com a REVOLUCÃO, emigrou, passando pela Itália, Viena e São Petersburgo, com o seu pincel sendo sempre ferozmente disputado pela aristocracia e realeza europeia.
De volta à França, já no IMPÉRIO, deu-se mal com a nova nobreza. Fez o retrato da Princesa Caroline MURAT, Rainha de Nápoles [irmã de Napoleão], e fuzilou: "pintei Princesas DE VERDADE... jamais me estorvaram, ou me fizeram esperar".


O AUTORETRATO (1790), óleo sobre tela pintado quando do seu exilio em Florença, lá ficou, como que a evocar a sua breve passagem, enquanto que a MARIA ANTONIETA, À LA ROSE (1783), uma das trinta telas que pintou da infausta Arquiduquesa, que tendo nascido HABSBURGO e morrido CAPETO-BOURBON, as duas CASAS REAIS de MAIOR PRESTIGIO que o mundo conheceu, sofreu uma última suprema humilhação: foi conduzida ao patíbulo numa CARROÇA, enquanto LUIS XVI o foi em uma carruagem.



Emile Bian





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