FÉLIX NADAR (1820-1910), caricaturista e aeronauta francês, pioneiro das fotografias aéreas, e do uso da iluminação artificial, foi um retratista excepcional que teve como modelos o que havia de mais disponível em sua cidade: uma superpopulação de gênios, só comparável à Atenas Clássica e ao eixo Florença – Roma Renascentista.
Assim sendo, gente como Auguste Rodin, Charles Baudelaire, Eugène Delacroix, Gustave Courbet, Alexandre Dumas, Alexandre Dumas Filho, George Sand, Sarah Bernhardt, Jules Verne, Théophile Gautier, Jean-François Millet, Victor Hugo, Gioachino Rossini, Jacques Offenbach, Guy de Maupassant, Édouard Manet, Claude Monet, Claude Debussy, Emile Zola, Stéphane Mallarmé e muitos outros, referidos somente uma pequena parcela daqueles pertencentes ao mundo das LETRAS e das ARTES, ou seja, uma fração da intelligentsia da Cidade Luz, alem de visitantes por períodos mais ou menos longos, tais como Franz Liszt e Richard Wagner, que posaram para ele.
E, falando em gênios, não custa lembrar que a “mocinha” (que atendia por “a DIVINA”) e o FOTÓGRAFO que produziram esta foto, o fizeram há 150 anos, e não no ano passado, como poderia eventualmente parecer.
Henri CARTIER-BRESSON (1908-2004), desenhista e fotógrafo francês, considerado o pai do fotojornalismo aliado à fotografia artística, foi o fundador da MAGNUM PHOTOS (nome retirado da garrafa de 1,5l de champagne), a agência de maior prestígio do planeta, criada em Paris em 1947, em parceria com ROBERT CAPA (1913-1954), o grande fotógrafo húngaro.
Figura mítica da fotografia do século XX criou o conceito do “INSTANTE DECISIVO”, jamais tendo feito uso de poses, reenquadramentos ou retoques.
Não há quem tenha vindo depois dele, que não tenha sido por ele influenciado!
Emile Bian
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