LEONARDO DA VINCI (1452-1519), pintor italiano cuja dimensão artística no RENASCIMENTO só encontra paralelo na figura do seu compatriota MICHELANGELO Buonarroti (1475-1564), foi quem nos legou o mais conhecido dentre todos os AFRESCOS jamais executados, como também a TELA mais reconhecida e referenciada dentre todas aquelas jamais produzidas.
Como GENIO MULTITALENTOSO, sua comparação com qualquer outro HOMEM, seria embaraçosa.
Quanto ao seu AUTORRETRATO, a partir de 1980, surgiram dúvidas em relação à sua autenticidade, com o argumento de que a sua fisionomia parece envelhecida, quando comparada à sua idade real em 1512/5, ou seja, em torno de 60 anos.
Especula-se também sobre a descoberta tardia da obra (1839), considerando-se que ele sempre viveu sob a mais ampla notoriedade e prestigio (diferentemente de VERMEER ou VAN GOGH, p/ex.), debaixo da proteção dos mais poderosos mecenas da sua época - de LUDOVICO SFORZA, duque de MILÃO, a FRANCISCO I, rei de FRANÇA, seu mais fervoroso admirador.
Esse último, apos ter conquistado o ducado de Milão (1515), o trouxe para a França (1516), e o instalou ao lado da Residência Real do Château d’Amboise, no CHÂTEAU DU CLOS LUCÉ, onde o ILUMINADO FLORENTINO morreu cercado dos seus homens de confiança, de algumas das suas obras mais importantes (inclusive a Mona Lisa), milhares de esboços, livros e documentos.
Assim sendo, é natural, que neste caso, sejam MENOS PROVÁVEIS descobertas de obras post-mortem, que no caso dos dois pintores holandeses retroreferidos.
Emile Bian





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