Amedeo MODIGLIANI (1884-1920), excepcional pintor e escultor italiano, pertencente à ESCOLA DE PARIS (instalou-se na chegada – 1906, em Montmartre, e depois em Montparnasse). Deixou figuras, nus e retratos além de esculturas e desenhos.
Dono de estilo próprio, apesar de no início ter sido considerado um pintor FIGURATIVO, sofreu fortes influências de TOULOUSE-LAUTREC, CÉZANNE, PICASSO e de BRÂNCUSI.
Fez uma importante incursão pela escultura, mas sua saúde frágil fez com que retornasse aos pincéis (pelos efeitos nocivos da poeira, dos resíduos, etc., etc...).
Seus nus, que desnudavam a alma humana, escandalizaram a cidade cujas elites tinham a pretensão de não se escandalizar com nada. Era como se COURBET tivesse voltado...
Vivendo uma paixão turbulenta com a última das suas MUSAS, a jovem JEANNE HÉBUTERNE (1898-1920), com quem teve uma filha, não resistiu às privações (vivia à beira da miséria), a estafa, as drogas e o álcool, e faleceu aos 35 anos de meningite tuberculosa.
No dia seguinte, ela, grávida de nove meses, em mais uma tragédia que se abateu sobre um GÊNIO INCOMPRENDIDO, que hoje faz a alegria das prestigiosas Casas de Leilão mundo afora, deu fim aos seus dias.
Tânia Bian





  Fechar