Ludwig van BEETHOVEN (1770/1827), genial compositor alemão estabelecido em VIENA, compôs a OUVERTÜRE CORIOLAN (1807) e a dedicou ao dramaturgo austríaco H. J. von COLLIN (1771/1811), que se inspirou na tragédia de PLUTARCO (c.46/c.125) para escrever sobre o General Caius Marcius “CORIOLANUS”, o vencedor dos VOLSCOS em CORIOLES (493 A.C.).
Depois da vitória, por desentendimentos políticos, caiu em desgraça e foi BANIDO.
Dirigiu-se então aos seus antigos inimigos, pôs-se a frente dos seus exércitos e atacou ROMA. Sua esposa VOLUMNIA, sua mãe VETURIA, outras matronas romanas e seus filhos foram enviados, para dissuadi-lo.
Abalado, retirou suas tropas, e para salvar sua HONRA frente a ROMANOS e VOLSCOS, já que traíra a ambos, SUICIDOU-SE.

Riccardo MUTI (1941), um dos mais festejados REGENTES italianos do pós-guerra, tem dirigido as principais SINFÔNICAS e FILARMÔNICAS do mundo, entre elas as de BERLIM e VIENA, esta última, quando da comemoração dos seus 150 anos (1992), nesta gravação.

RESUMO SUPERFICIAL DA OBRA
Um primeiro TEMA, em dó menor, forte e determinado, mostra CORIOLANO em frente aos muros de ROMA.
O segundo TEMA, caloroso, em mi bemol maior, simboliza as mulheres vindo ao seu encontro.
A mistura deles, em seguida, expõe a hesitação do HERÓI. O passo para a conclusão (CODA), pela dissolução do primeiro tema, conduz ao seu sacrifício.

Emile Bian





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