Jacques Louis DAVID (1748/1825), o mais influente pintor do seu tempo, cabeça da escola NEOCLÁSSICA, rompeu com o estilo libertino e galante do ROCOCÓ, retomando os ideais de POUSSIN (1594/1665) e do CLASSICISMO, e a estética GRECO-ROMANA.
Seu FERVOR REVOLUCIONÁRIO, que o levou a sacrificar amigos por ideais (sua esposa pediu o divórcio quando votou pela morte de LUIZ XVI), fez dele um homem ADMIRADO pela genialidade, e ODIADO pelo resto. Teve participação ou foi omisso nos processos do poeta ANDRÉ CHÉNIER, personagem título da Ópera ANDREA CHÉNIER (1896) de GIORDANO, do pai da Química Moderna, ANTOINE LAVOISIER, e do Gal. ALEXANDRE DE BEAUHARNAIS, primeiro marido da futura Imperatriz, todos mortos na GUILHOTINA em 1794, e muitos outros.
Com a RESTAURAÇÃO (1815), passou a viver EXILADO em Bruxelas, onde seus DESPOJOS permanecem até hoje (só o CORAÇÃO retornou a Paris).
Sua grande produção se baseou em temas HISTÓRICOS e MITOLÓGICOS, além de RETRATOS.
Dentre seus alunos, grandes nomes, como GIRODET, GÉRARD, GROS e INGRES.
LE SACRE DE NAPOLÉON (1805/7), óleo sobre tela de grandes proporções (6,21 x 9,79 m) que reproduz a cerimônia do 02.12.1804 na NOTRE DAME de Paris, tornou-se uma das telas mais apreciadas de que se tem noticia.
Uma cópia, iniciada em 1808 e concluída em 1822, encontra-se no Palácio de VERSALLES, na SALLE DU SACRE (1º andar), com outras telas magníficas, consagradas à glória do IMPERADOR.

Trecho do Filme (CLICAR no link youtube abaixo)
NAPOLÉON de Sacha Guitry /Superprodução franco-italiana de 1955.
Daniel Gélin (Napoleão) e Michèle Morgan (Josefina)
A Coroação de Napoleão - cenas
1. A Chegada do Papa Pio VII a Fontainebleau, para a coroação.
2. A Coroação, segundo David.
3. “David era um grande artista, não um historiador” Talleyrand.
4. O friso do chapéu e a imagem eterna do Grande Corso.
5. Ventos de guerra.

Emile Bian

https://www.youtube.com/watch?v=mI9HYSRhzP0





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