A PEDRA DE ROSETA, uma ESTELA de 760 kg (fragmento de um GRANODIORITO maior, jamais encontrado), comporta um decreto datado de 196 a.C., do Faraó PTOLOMEU V, em duas línguas (EGÍPCIO e GREGO CLÁSSICO), redigido em HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS, EGÍPCIO DEMÓTICO e ALFABETO GREGO.
Redescoberta em 15.07.1799 pelo tenente do exército napoleônico, Pierre François Xavier BOUCHARD (1771/1822), caiu em mãos britânicas em 1801, após a rendição do contingente francês remanescente no Egito, que não mais recebia regularmente suprimentos da Europa, consequência do bloqueio marítimo do Mediterrâneo, desdobramento da brilhante vitória naval de LORDE NELSON, em ABOUKIR (1798).
Em 1802 deu entrada no MUSEU BRITÂNICO, e desde então tem sido a ESTRELA MAIOR do seu magnífico acervo.
O texto GREGO foi traduzido já em 1803, e precisou-se pacientar até 1822, quando então o LINGUISTA francês Jean François CHAMPOLLION (1790/1832), reverenciado como o “PAI DA EGIPTOLOGIA”, teve sucesso em DECIFRAR o texto em HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS, descortinando assim, a empolgante possibilidade da compreensão daquela que foi uma das mais impressionantes civilizações erigidas pelo HOMEM.
Presentemente, A PEDRA DE ROSETA tem sido alvo de uma feroz disputa entre o EGITO, que exige a sua imediata devolução, e a GRÃ-BRETANHA.
Emile Bian





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