Piet Paul RUBENS (1577-1640), o mais importante pintor BARROCO flamengo, se notabilizou por temas históricos, mitológicos, religiosos e retratos.
Desfrutava de alta posição social, algo raro nos meios artísticos de então, e era também diplomata. Respeitado por sua ERUDIÇÃO (dominava diversas línguas modernas, o grego e o latim), mantinha relações em círculos da aristocracia e da realeza, cativados por sua INTELIGÊNCIA e CULTURA, e era recebido como igual (foi elevado a Cavaleiro por FILIPE IV de Espanha e CARLOS I da Inglaterra).
Permaneceu na Itália de 1600 a 1608 para sorver da obra de TICIANO e CARAVAGGIO, quando foi enviado em uma primeira de muitas missões à Madri, que ainda controlava parte dos Países Baixos (a Bélgica), onde se dedicou a estudar o enorme acervo constituído por FILIPE II (1527-98), composto dentre outros, de muitos TICIANO e RAFAEL. Lá, conheceu um jovem muito promissor de nome DIEGO VELAZQUEZ, a quem apoiou, se tornou amigo e sugeriu se interessar por temas mitológicos.
Retornou à Antuérpia, e veio a ser uma peça fundamental da CONTRAREFORMA.
Seu mais festejado aluno, Antoon van DYCK (1599-1641), foi o principal RETRATISTA flamengo.
Seus seguidores mais notáveis foram os franceses WATTEAU (ROCOCÓ), e DELACROIX (ROMANTISMO).
Tânia Bian





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