Santos Dumont e os Maiores Ases da Aviação

As zombarias da NBC e de diversos jornalistas estadunidenses com Santos Dumont, que disputa a Paternidade da Aviação com Clément Ader e os Irmãos Wright, e que também foi o inspirador do relógio de pulso junto à Louis Cartier, deveriam ter merecido do departamento de esportes da nossa principal emissora (mas lá sobram bordões e provavelmente faltam conhecimento e cultura), e de nossos reverentes intelectuais, uma resposta apropriada, já que para nós sobrou o epíteto de povo apegado a mitos. Assim sendo:

1. Na 1ª Guerra Mundial, nenhum piloto norte-americano se alinhou entre os principais Ases aliados (longe disso), sem dizer que o Ás dos Ases aliados de todos os tempos, o francês René Fonck (75 abates confirmados / 5 a menos que o Barão Vermelho), sempre teve no Tio Sam, o seu lugar ocupado por pilotos de bem menor expressão.

2. Na 2ª Guerra Mundial, nenhum piloto norte-americano no teatro europeu se igualou ao francês nascido em Curitiba, Pierre Clostermann (França Livre/ RAF - 33 abates confirmados), e que por toda a vida manteve uma ligação "amorosa" com o Brasil. O Ás dos Ases deste conflito, o soviético Ivan “o Terrível” Kozhedub, obteve 64 abates confirmados + provavelmente 2 Mustang americanos que o atacaram por engano e que jamais retornaram à base. Nenhum piloto estadunidense se alinhou entre os principais ases aliados do conflito (longe disso).

Obs.: Em inglês, não encontrei estatísticas normais, onde se veja um piloto aliado após o outro, em ordem decrescente de abates. Conveniente né? Logo, talvez exista um povo que goste de mitos mais do que nós...

.René Fonck
.Pierre Clostermann
.Ivan Kozhedub


Emile Bian



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